Lendo o jornal O Globo do dia 22/11, na coluna Gente Boa que
falava da apresentação da cantora Grace Jones no Rio.
Dentro da coluna havia o seguinte comentário:
“O momento “legalize it’ foi assim: ela viu uma mulher muito
bonita fumando logo na primeira fila e foi em sua direção. Pegou o baseado, e
para delírio, da platéia, deu longas tragadas. Em seguida, tascou um beijão na
boca da moça, que estava acompanhada do namorado. “Ele (e todo mundo) aplaudiu
a cena”.
Se um gaiato, por um acaso, acendesse um cigarro, desses que se
compram em qualquer padaria, seria vaiado e expulso do local. Traduzindo,
maconha pode.
Alunos ocupam as escolas sobre o pretexto de melhoria do ensino
público e contra a PEC, foi constatado que não sabem nem o que significa essa. Durante
essas invasões não estudam, impedem os professores de darem aulas e de brinde
depredam as instalações.
O povo vai para as ruas contra a corrupção que assola nosso
país, mas esquecem que é esse mesmo povo que elege esse bando de ladrões.
Quando a polícia vai prender os vagabundos, ocorrendo um
tiroteio e inocentes são atingidos, todos acusam os policiais, nunca os
bandidos.
Quando ocorrem blitz e veículos irregulares são apreendidos,
sempre vão aparecer aqueles que dizem: Tiraram o ganha pão dos
trabalhadores.
O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje o que vale é a estética física!
Amor está em vias de extinção, a sinceridade foi trocada pela
hipocrisia, pudor tornou-se ridículo, sentimento passou a existir somente nos
fracos.
Roubar pode, desde que seja por alguma causa considerada justa. Os safados bem sucedidos tornam-se exemplos de sucesso e de admiração.
A máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem?
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Roubar pode, desde que seja por alguma causa considerada justa. Os safados bem sucedidos tornam-se exemplos de sucesso e de admiração.
A máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem?
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Esse é o mundo em que vivemos!
Para encerrar, vejam só o cúmulo da idiotice, tramita na
Câmara do Rio um projeto do vereador Renato Cinco que inclui no calendário
oficial da cidade, o Dia da Maconha Medicinal, que será comemorado em 27 de
novembro.
Ou ele não tem coisa melhor para fazer, é doido varrido, ou é
culpa desse mundo muito louco.
Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer – 1ª quinzena – dezembro 2016