sábado, 28 de dezembro de 2019

FELIZ ANO NOVO




Mais um ano que termina e outro que começa, as esperanças se renovam, novos planos são preparados, novas metas serão programadas para serem executadas, etc.

E o que vai mudar? Absolutamente nada!

A mudança de um ano para outro é uma mera convenção de calendário, é assim que funcionam as coisas!

O Sol continuará aparecendo de manhã e se pondo ao entardecer, as flores continuarão a abrir e murcharem ao final de seu ciclo, pessoas nascerão e outras deixarão esse mundo.

Novas pessoas surgirão em nossas vidas, novos amigos aparecerão e outros nos decepcionarão. Assim é a vida!

Tudo continuará a ser como era antes!

Nenhum milagre acontecerá só porque passamos a usar um calendário novo e jogamos o velho fora.

Porém algo poderá ser feito para que esses impactos não nos abalem.

E o que poderia ser feito para que tenhamos um feliz ano novo?

Será necessário que façamos mudanças, a principal é em nós mesmos!

Façamos as coisas acontecerem, não espere que os outros realizem o que é sua obrigação; tomem decisões; curtam a vida; não se sacrifiquem por quem não merece; curtam a Natureza, só ajudem aqueles que realmente desejam ser ajudados, ou seja, VIVAM e agradeçam a Deus pela oportunidade de estar vivo.

Se tomarmos essas decisões, poderemos dizer que teremos um...

Feliz Ano Novo!

Paulo Edgar Melo

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

A ÁRVORE




Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta. Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.

O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.

- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas. Somos só assim, mesmo...

E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.

Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer. Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar. Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:

- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?

Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta "gente" morava nela... Tinha uma família de micos-leões... E uma casinha de João-de-barro... E mais uns besouros...

Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou: - Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...

Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.

E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo: - Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém alguma, como você, pode ter muito mais a oferecer...

A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim, ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.

Muitas gerações de crianças já construíram casas e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!

E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

ECOS DA MODERNIDADE




Aqui o sexo é livre e o amor se tornou um bolso cheio de notas.

Onde perder o celular é pior do que perder os teus valores. Onde a moda é fumar e beber, e se não fizer isso, você está obsoleto.

Onde o banheiro se tornou estúdio para fotos e a igreja, o lugar perfeito para check in.

Século XXI, onde homens e mulheres temem uma gravidez muito mais que HIV.

Onde o serviço de entrega de pizza chega mais rápido do que a ambulância.

Onde as pessoas morrem de medo de terroristas e criminosos muito mais do que temem a Deus.

Onde as roupas decidem o valor de uma pessoa e ter dinheiro é mais importante do que ter amigos ou até mesmo família.

Século XXI, onde as crianças são capazes de desistir dos seus pais pelo seu amor virtual.

Onde os pais se esqueceram de reunir a família à mesa para um jantar harmonioso, conversando sobre o dia a dia, pois estão entretidos no seu trabalho ou celular.

Onde homens e mulheres muitas vezes, só querem relacionamentos sem obrigações e seu único "compromisso" se torna posar para fotos e postar nas redes sociais jurando amor eterno.

Onde o amor se tornou público ou uma peça de teatro.

Onde o mais popular ou o mais seguido com mais curtidas em fotos é aquele que aparenta esbanjar felicidade; aquele que posta fotos em lugares legais e badalados rodeados por "amizades vazias" com "amores incertos" e "famílias desunidas".

Onde as pessoas se esqueceram de cuidar do espírito, da alma vazia e resolveram cuidar e cultuar os seus corpos.

Onde vale mais uma lipoaspiração para ter o corpo desejado do "mundo artístico" do que um diploma universitário.

Onde uma foto na academia tem muito mais curtidas do que uma foto estudando ou praticando boas ações.

Século XXI aqui você só sobrevive se jogar com a "razão", e você é destruído se agir com o teu coração!

domingo, 6 de outubro de 2019

SE EU PARTIR...



Às vezes perante circunstâncias, ocasiões, pessoas, fica a pergunta que me sai dos lábios, quase sem querer...

E se eu partisse agora, já, sem aviso prévio, assim de repente?

Será que lembrariam a ultima palavra que me disseram?

E os sentimentos, quais seriam?

Aqueles meio ácidos com que me eram questionadas verdades?

Ou os de decepção por eu afinal ter que ser diferente?

Ou aqueles que encerram perguntas às quais não sei responder?

Ou aqueles que encerram palavras e frases que eu preferia jamais ter de ouvir?

Se eu partisse agora, no meio da noite, silenciosamente, sem alarde?

Quais seriam as palavras que não me disseram?

Quais aquelas que jamais estaria aqui para escutar ficariam por dizer, as leves que me faziam rir, ou as tristes que me faziam chorar?

E se eu pudesse avisar da minha partida?

Que palavras teria?

De Saudade? De dor? De raiva?

Alguém me diria um ultimo segredo?

Alguém me contaria baixinho os seus medos?

Ou Alguém me diria um suave Adeus, de triste melancolia?

E se eu partisse agora? Sem querer, sem me dar conta?

Quem de vós sentiria de mim saudade?

Quem me perdoaria por tudo o que eu fiz e por tudo que eu devia ter feito e ainda não foi hora?

Quem de vós me prometeria não chorar?

Quando eu partir, agora, já, logo, amanhã, daqui a dias, meses ou anos, eu quero que todos se lembrem de mim assim.

Que eu deixe a todos a curiosidade certa que procura sem invadir.

O meu sorriso infantil, que demonstra a minha recusa em crescer.

E as minhas palavras a vós todos, tantas... milhões de palavras.

Guardem a minha lembrança, exatamente da forma que vos mostrei ser,
sem medo e sem medida.

E se assim for, se eu for capaz de deixar a cada um de vós.

O melhor que carrego em mim.

Eu saberei que então, já vivi o suficiente.

Quando eu partir, quero ter a certeza que aquilo que eu fui capaz de ser com toda a entrega e dedicação, foi o bastante para as pessoas que me amaram e que eu amei.

E essa será a minha recompensa.

A certeza feita prova viva.

De que não passei por cá, em vão...



domingo, 3 de março de 2019

O TEMPO PASSA A RODA GIRA E A FILA ANDA




Fico pensando como as coisas e os fatos estão mudando de maneira extremamente rápida e de forma irreversível.

Ferramentas antes de utilização obrigatória passaram a fazer parte do passado. Dicionários, listas telefônicas, o próprio telefone fixo que antes custavam uma pequena fortuna, estão praticamente em desuso.

Hoje em dia, por mais avançado que seja o equipamento eletrônico que alguém tenha em mãos, não pode ser considerado de última geração, pois quando chegam aos consumidores, já foram criados outros mais modernos.

Aplicativos como o Wattsapp já estão provocando pânico nas empresas de telefonia celular, ninguém precisa gastar os seus créditos para se comunicar.

Com a popularização da internet, praticamente faz-se quase tudo através do uso de um computador. Reservas de viagens, compras, etc. Daqui mais alguns poucos anos, com a intensificação dos bancos on line, não existirão mais agencias bancárias!

Depois que inventaram o Facebook alguém recebeu um cartão de boas festas ou feliz aniversário pelos Correios?

A minha maior preocupação é como ficará no futuro, o que chamamos hoje de emprego formal.

A robótica invade as fábricas, o maquinário agrícola invade os campos, com esse cenário, a maioria desses empregos, como tantos outros deixarão de existir.

Temos que nos preparar para o que há de vir, reinventarmos diariamente, para não perdermos o expresso do futuro.

De nada adiantará correr atrás, porque na frente terá muita gente. Então, corram na frente.

Bem vindos ao futuro!

Paulo Edgar Melo
  


FALANDO SOBRE MIGUEL PEREIRA-RJ

  A análise que vou fazer a seguir é fruto de minhas observações, nesses quase 24 anos que adquirimos nossa casa na cidade. Quando por aqu...