No interior do Brasil
existe uma cidade, seu nome é Esperança!
Fica em um vale
cercado de montanhas, seu povo é alegre e hospitaleiro. No chão não se vê
nenhuma forma de lixo, as casas, sem murros ou cercas, possuem jardins bem
cuidados.
Ninguém coloca seu
lixo após a coleta ter passado. O trânsito é muito calmo e não se vê nenhum
carro mal estacionado ou parado no meio da rua para que seus ocupantes possam
bater papo atrapalhando a vida dos outros.
Todas as ruas são
pavimentadas, não é utilizado asfalto, essa medida foi tomada para que a água
possa se infiltrar pela terra.
No centro da cidade
encontra-se uma grande praça totalmente arborizada, nela os pais levam os seus
filhos para brincar nos finais de semana.
Não existem disputas
eleitorais, pois os cargos eletivos não são remunerados. Isso significa que
toda a arrecadação é destinada para melhorias da cidade.
A cidade é cercada por
grandes fazendas, algumas históricas, que fazem a alegria dos que nelas
visitam.
Próximo ao centro
existe uma bela cachoeira extremamente limpa sendo uma das opções de lazer da
comunidade.
Embora não possua uma
universidade, a maioria dos jovens estuda em uma cidade que fica,
aproximadamente, 20 km de distância. Ao se formarem acabam indo trabalhar em
cidades próximas, porém, nos finais de semana sempre voltam.
No ensino básico todos
estudam a matéria chamada cidadania, nela aprendem que seu direito termina onde
começa o do outro. Esse conceito é responsável pelo progresso da cidade. Desde
pequenas as crianças têm contato com todas as formas de respeito ao seu
semelhante.
Infelizmente tudo isso
é pura ficção, a realidade é bem diferente!
Vivemos num mundo onde
a falta de respeito ao semelhante prospera. A hipocrisia virou uma ciência a
ser estudada. A falsidade vem de onde menos esperamos. Enfim esse é o mundo em
que vivemos!
Para aqueles que
acreditam que um dia poderemos vir a morar em Esperança, façam a sua parte, eu
já estou fazendo a minha.
Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena - nov/2016
Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena - nov/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário