sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CRESCIMENTO NÃO DISTRIBUI RENDA NO BRASIL





TESE DA NOVA CLASSE MÉDIA NÃO TEM BASE REAL


Os dados do Censo do 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE são indicadores que o otimismo governamental, difundido nos últimos anos, só existe na propaganda.

Quando se trata da Renda Nacional e sua distribuição pela população economicamente ativa os dados continuam alarmantes.

Para um país que cresceu em média de 3% a 5% nos últimos anos o Brasil apresenta algumas das maiores desigualdades do planeta.

A começar pela distribuição geográfica da sua população: dos 190 milhões de brasileiros 84,4% residem nas cidades e apenas 15,6% no campo, o que denuncia a concentração da terra num país de dimensões continentais (8,5 milhões de km2).

Os 10% mais ricos da população detêm 44,5% da renda nacional, enquanto os 10% mais pobre dividem 1,1% da renda.

Em 2010 metade da população brasileira tinha rendimento mensal de R$ 375,00, ou seja, bem inferior a um salário mínimo de então R$ 510,00. Se a população rural fosse excluída da média, a população das cidades receberia mensalmente uma média de R$ 415,00.

A desigualdade cresce quando se compara o rendimento entre homens e mulheres. Os homens recebem, em média, 42% mais que as mulheres em funções iguais.

Essa discrepância aumenta ainda mais quando comparamos os rendimentos médios mensais de brancos (R$ 1.538,00) e amarelos (R$ 1.574,00) com negros (R$ 834,00), pardos (R$ 845,00) e indígenas (R$ 735,00).

Então, pergunto: Onde está a nova classe média tão propagada pelo Governo federal.

Será que é esse grupo de pessoas que acreditam que agora são ricos e partem às compras nas Casas Bahia da vida, pagando juros extorsivos, em prestações infindáveis que comprometem suas rendas?

Infelizmente, não sei!

Ao contrário da propaganda Brasil- País Rico é País sem Pobreza! (quanta redundância!) proponho: Brasil – País Rico é um País Honesto.

Paulo Edgar Melo

Fonte e dados extraídos do Jornal da ASSIBGE-SN

QUE DÍVIDA É ESSA QUE NUNCA ACABA?




No Brasil os efeitos da dívida pública (hoje na casa de R$ 1,8 trilhão) são sentidos no dia-a-dia desde o governo FHC, passando por Lula e agora com Dilma.


Quase a metade do Orçamento da União é destinada ao pagamento dos juros e amortizações da dívida todos os anos.

O pior é que esta parte do Orçamento não pode ser debatida e nem rejeitada pelo Congresso.

Graças à emenda 166 da Constituição o Executivo inclui a parte relativa ao serviço da dívida no Orçamento e o Congresso discute apenas o que resta.

O resultado disso é que em 2010 cerca de 45% do Orçamento foi para pagamento de juros e amortizações da dívida, enquanto a saúde ficou com 3,9% e a educação com 2%.

Por uma Lei aprovada no apagar das luzes do governo Lula tudo o que diz respeito a lucro das estatais e verbas economizadas dos orçamentos dos ministérios no final do ano, também é carreado para o pagamento do serviço da dívida pública.

Em 2010 uma CPI iniciou o trabalho de investigação sobre a dívida, como prevê a própria Constituição de 1988. Mas é fundamental e urgente avançar a uma Auditoria.

É preciso identificar qual a origem, como foi contraída, em que termos, com o que foi gasto e o que já se pagou desta dívida. Só assim será possível cessar essa sangria desatada, que sacrifica a qualidade de vida de nosso povo.

Ao mundo inteiro o Governo Dilma vende uma imagem politicamente correta, receitando aos países em crise mais investimentos na produção e na geração de empregos. Mas em casa Dilma tem um comportamento bem diferente, sobretudo com o funcionalismo e os serviços públicos.

Para se precaver dos efeitos da crise mundial o Governo cortou R$ 50 bilhões do Orçamento e contingenciou mais de R$ 10 bilhões para bancar o chamado superávit primário. São medidas que visa preservar, acima de tudo, os interesses dos credores internacionais, garantido o pagamento dos juros e amortizações da dívida brasileira.

Os países hoje atingidos pela crise internacional sentem na carne os efeitos da mesma receita que o FMI ministrou ao Brasil nos anos 80: corte de investimentos públicos, arrocho sobre o funcionalismo e privatização de estatais e serviços públicos.

Ou seja: GOVERNO DILMA – CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU

Paulo Edgar Melo

Fonte e dados extraídos do Jornal da ASSIBGE

O DECLÍNIO DO ENSINO NO BRASIL

Depois de assistir um vídeo sobre a queda qualitativa no ensino no Brasil, decidi pesquisar, mais, sobre o assunto. Como é de conhecimento...