domingo, 24 de outubro de 2010

SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO...




Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.


Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.

O professor então disse:

- Ok,vamos fazer um experimento socialista nesta classe.. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam “justas”.

Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. 

A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade".

Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Pense nisso!

Paulo Edgar Melo





quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SE O ACIDENTE DO CHILE ACONTECESSE NO BRASIL




Em primeiro lugar a burocracia brasileira atrapalharia o resgate. Seriam realizadas concorrências públicas, seriam estabelecidas as “comissões”, quem e quanto cada um receberia, passaria pela aprovação da Câmara e o Senado, etc. Com um pouquinho de sorte, esse processo levaria uns dois anos.

Até lá só restariam esqueletos a serem resgatados!

Caso esses problemas fossem solucionados, desde que os filhos da Erenice não metessem o bedelho, surgiriam os primeiros entraves, o principal deles: Qual seria a ordem do resgate? Logicamente os primeiros a serem resgatados seriam os filiados ao PT e em seguida os da base aliada, ficando para o final, se houvesse oportunidade, aos filiados aos partidos de oposição.

Logo seria constatado que não haveria nenhum operário que representasse os partidos que apóiam o governo. Todos estavam, agora, recebendo DAS nos ministérios ou exercendo cargos de confiança em estatais.

No momento do resgate, lá estaria nosso intrépido presidente, que em seu discurso diria: “Nunca na História desse país o governo tirou tanta gente do buraco!”. Logicamente estaria acompanhado da “cumpanheira Dirma”, ambos ostentando a principal cor nacional, o vermelho. Êpa! Nossas cores não são o verde e o amarelo? Pode ser que os dois sejam daltônicos, mas é melhor deixar isso para lá!

Em seu discurso inflamado, a candidata culpava o governo do FHC pelo acidente, por ser ele responsável pelas privatizações e que ela mais o presidente eram responsáveis pelo PAC – Programa de Aceleração do Cafundó de baixo da Terra.

Todos notariam a ausência de nossa primeira dama na recepção dos resgatados. Corria a boca pequena que ela lá não estaria porque não sabe falar. Além do mais, aquele sorriso colado no rosto, fruto de dezenas de plásticas e muito butox, obviamente à custa do nosso dinheiro, poderia pegar muito mau caso alguma coisa desse errado.

De toda a parte chegariam mensagens de apoio, as principais seriam dos “grandes lideres mundiais” amigos do nosso presidente, Hugo Chaves, Evo Moralez, Fidel Castro e aquele de nome esquisito lá do Irã.

Marcado para começar a meia- noite, o resgate sofreria um pequeno atraso de três horas, visto que o operador do guindaste informou que teria de resolver um pequeno problema doméstico e, no momento, no local não teria ninguém para substituí-lo.

Lá estaria presente a bateria da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis com suas passistas para animar o ato. Estariam presentes dezenas de curiosos que teimariam em não ficar atrás dos cordões de isolamento, fazendo com que a polícia, de vez e quando, gentilmente distribuíssem pancadas a torto e a direito.

A saga dos operários logo viraria um filme que teria o seguinte título: Enterrados Vivos – Os Filhos do Brasil. Seriam convidados aos Programas do Faustão e do Jô Soares onde, por mais que tentassem, não conseguiriam contar suas estórias, tendo em vista que os apresentadores não os deixariam falar.

Felizmente, como dizem, Deus é brasileiro! Fatos como esse, aqui jamais aconteceria. Nossa fiscalização é muito rígida, não existe corrupção, os cargos são ocupados por técnicos e não por políticos.

Acorda cara! Você errou de país!

Paulo Edgar Melo – Economista – Funcionário Público Federal Aposentado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

LÁ PELAS BANDAS DE SUCUPIRA





Era uma vez, bem no interior da Bahia, havia uma cidade chamada Mandacaru que era vizinha à Sucupira.



Seu prefeito, conhecido por Juvenal Macaxeira era fã incondicional do prefeito da cidade próxima, o legendário Odorico Paraguaçu. Como sabemos essa figura mitológica governou Sucupira por anos a fio, e por ter se revelado um péssimo administrador, mergulhou o município em um caos sem precedente.


Mas, mesmo assim, nosso amigo Juvenal o admirava, chegando a ponto de comprar uma enorme área de terra, para ali instalar o seu cemitério municipal. Mas de mesma maneira que ocorreu ao seu ídolo, o pobre coitado nunca pode inaugurá-lo, tal fato foi provocado pela total falta de interesse em defuntos que se propusessem ali serem enterrados.


Todos irão perguntar, e a Câmara de Vereadores locais nada fazem?


Infelizmente, para o povo logicamente, através de negociatas e maracutáias, ele sempre dava um jeitinho de tê-los ao seu lado. Aqueles que por princípios ficassem na oposição ficavam isolados, pressionados e nada podiam fazer. Tinha até um edil, já há anos de mandato, que não permitia há ninguém sentar em sua cadeira, chegava a ponto de leva-la para sua casa, garantindo, assim, seu direito exclusivo de uso da mesma.


Livre, leve e solto para “governar” sua cidade. Ele bolou uma estratégia infalível para prestar “serviços comunitários”.Diariamente formava-se um grande fila de pessoas a procura de remédios, que faltavam nas farmácias do município, as portas da prefeitura.


Nosso herói, a todos atendia, como um Robin Hood tupiniquim, distribuía cheques pessoais de sua conta bancária. O povo vibrava com tamanha bondade!


O que ninguém sabia eram que os cheques nunca seriam compensados, havia um acordo entre o alcaide e dono da farmácia. Quando chegavam as verbas federais, os cheques eram trocados por dinheiro e tudo começava de novo.


Mas, como não existe bem que sempre dure e o mal que nunca acabe, de uma hora para outra o país mudou, foi assolado por uma onda de honestidade. Votos nunca mais foram comprados, nunca mais foram distribuídas dentaduras, cestas básicas ao povo carente, já não era mais necessário. Seus lideres passaram a governar preocupados com o povo, o corruptos foram parar na cadeia e a nação prosperou.


Como podem ver, essa é uma obra de pura ficção, fatos como esses, jamais poderiam ocorrer em nosso país. Portanto, qualquer semelhança com fatos e pessoas reais, será mera coincidência.

Paulo Edgar Melo




FALANDO SOBRE MIGUEL PEREIRA-RJ

  A análise que vou fazer a seguir é fruto de minhas observações, nesses quase 24 anos que adquirimos nossa casa na cidade. Quando por aqu...