sexta-feira, 24 de junho de 2016

OS DESTRUIDORES DA NATUREZA



Domingo passado (09/05), eu e minha esposa, indo para Petrópolis, verificamos um aglomerado de pessoas, que fotografavam latas de lixo.

O que levaria pessoas a esse ato?

Para nosso espanto observamos um bando de quatis, uns 30, que atacavam os sacos de lixo a procura de alimentos. Eles já não encontram seus alimentos nas matas.

O pior de tudo sem se preocupar com o maior predador existente na face da terra, nós os seres humanos! Chegavam bem perto do grupo!

O que estamos fazendo com a mãe Natureza?

É só observar grandes áreas na serra de Miguel Pereira e em Paty do Alferes. Locais que antes deveriam ser ocupados por florestas, hoje são apenas locais abandonados ou ocupados pela predatória pecuária extensiva.

Ainda é comum a ocorrência de queimadas e incêndios florestais em nossa região nesta época do ano, sobretudo por fatores climáticos e pelo uso indiscriminado do fogo. Fazer uma queimada sem controle pode causar sérios prejuízos à fauna e flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias.

Num primeiro momento, as queimadas podem funcionar como fertilizantes do solo, uma vez que as cinzas produzidas são convertidas em nutrientes vegetais pelos microorganismos da terra. No entanto, a queima sucessiva de uma mesma região pode matar esses mesmos microorganismos, tornando o solo cada vez mais empobrecido e impróprio para a agricultura. 

Outro motivo não menos importante, são os incêndios criminosos aqueles causados nas margens de rodovias que se alastra rapidamente com os ventos fortes. 

Causando acidentes dificultando a visão dos motoristas que trafegam nesta época pelo Estado.

O fogo também acaba levando para dentro das residências, cobras, escorpiões, aranhas, ratos, entre outras espécies que fora do seu habitat natural, que podem vir a causar acidentes aos seres humanos.

Esse procedimento traz ainda consequências no clima e no ciclo das águas. Os pastos e as lavouras absorvem menos energia solar do que a vegetação original e podem contribuir para uma redução de chuvas e um aumento na temperatura da região. Ou vocês ainda não notaram que o clima da nossa região está mudando?

A natureza demorou milhões de anos para equilibrar os ecossistemas, e nós, os “SERES SUPERIORES”, estamos destruindo tudo ao nosso redor!


Ela se vinga!.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer – 1ª quinzena – maio/2016  

ÉTICA, JOVENS, ETC.



O povo brasileiro assiste atônito, à série de desmandos e acordos políticos destinados, de um lado, a preservar o mandato da atual presidente da República e, por outro, destituí-la do poder.
As estruturas dos poderes, Legislativo e Executivo nunca foram tão abaladas como nos últimos anos, dada a incrível e lúdica sequência de escândalos que devastaram o resíduo confiança que havia em alguns setores da política.
Máscaras caíram; o partido do governo, outrora baluarte da decência e da moralidade na administração pública, após alguns anos no poder, mostrou a podridão que permeava suas entranhas, com vários de seus nomes ilustres sendo protagonistas dos mais tristes episódios de maltrato à coisa pública já vistos nos país.
Se no aspecto político o país chafurda na lama, com poucas esperanças, a economia reflete claramente o descaminho em que nos encontramos, sem que ninguém saiba o que fazer e, mesmo sabendo, sem ter credibilidade suficiente para mobilizar setores da sociedade para auxiliar em um projeto de recuperação nacional.
Credibilidade: essa é a palavra-chave. Podemos perder tudo, como já disse um ex-presidente da República, menos a credibilidade. E foi justamente isso que aconteceu com o governo brasileiro.
Nesse cenário de incertezas e de vergonha interna e externa, como ficam nossos jovens?
Que tipo de cidadão nossa sociedade formará, se não ficar evidente a repulsa por toda a bandalheira que assola a nação?
Que tipo de ética será transmitido aos mais novos, se as ações atuais não convergirem para a aplicação plena da Lei, visando o ideário da Justiça, sem tergiversações?
O negócio é pagar para ver, isso o brasileiro já está bem acostumado. Pagamos caro por serviços que deveriam ser oferecidos, mas nos são negados por pura incompetência dos nossos dirigentes.
Não basta dizer que os jovens são a esperança do amanhã; isso é totalmente superado. Os jovens necessitam ver, nos adultos de agora, algo que os inspire a crer que vale a pena ser honesto, trabalhador e estudioso, o que é muito difícil em um país que valoriza mais os profissionais do chamado “show business” do que um médico que estuda sete anos ou mais para salvar vidas.
Como vários dizem e poucos praticam: “as palavras inspiram; já os exemplos, estes arrastam”.
O jeito é esperar que possamos mudar o nosso comportamento, no sentido de gerar um legado para os que vão nos suceder no futuro.

Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer – 2ª quinzena – abril/2016  

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A CRISE BRASILEIRA



É comum se dizer, que no Brasil existem 200 milhões de técnicos de futebol e de economistas. E todos dizem que podem resolver tudo. A ciência econômica não é tão fácil se administrar como o futebol.

A economia brasileira, em razão dos erros cometidos por má de gestão, está passando uma fase tenebrosa. Convivemos com dois modelos antagônicos, a inflação e a recessão.

No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.

O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
Já a recessão ocorre quando a economia de um país entra em um ciclo de encolhimento, em vez de crescimento.
O indicador geralmente usado para determinar se há recessão é o PIB (Produto Interno Bruto), soma de tudo o que é produzido no país. No Brasil, ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado a cada três meses. No nosso caso vem registrando resultados negativos ultimamente. O desemprego vem aumentando em função disso.
É comum os governos adotarem políticas recessivas para combater a inflação, e inflacionárias para se combater a recessão. Ou seja, contra a recessão, aumento nos gastos públicos (mais dinheiro na economia), o processo se inverte no caso de inflação. Basicamente são remédios uma para outra.
O nosso caso é bem mais grave, estamos convivendo com os dois modelos atualmente. O combate a um piora o outro, e vai por ai...
A política econômica, feita de maneira incompetente e desastrada, desenvolvida pelo governo petista, levou o país a essa situação. Gastos elevados em políticas ditas como sociais e ingerência criminosa nas estatais, tudo isso combinado com aumento na taxa de juros, levaram a outrora emergente economia brasileira ao estágio atual, ou seja: a bancarrota!
Se o país continuar nessa marcha durante mais um período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio, ai minha gente entraremos no que em Economia chamamos de depressão econômica, nesse caso, a coisa se tornará muito mais séria e difícil de ser contornada.

Estamos muito próximos disso!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª quinzena - junho/2016

BRASIL: O PAÍS DA ROUBALHEIRA



Cada vez mais me convenço que nunca se roubou tanto em nossa terra. Diariamente novas denúncias vêm à tona, a Operação Lava a Jato é prova disso.

Diariamente novas denúncias aparecem na mídia, será que tem alguém no meio político que não estejam envolvidos em nenhuma falcatrua?

Vivemos em um país onde um ministro de Estado consegue aumentar em vinte vezes seu patrimônio em pouquíssimo tempo;

Que filho de ministro consegue aumentar o seu em 187%, durante a gestão do pai;

 Que filho de ex- presidente, que antes catava bosta de elefante no zoológico de São Paulo, se torna um rico empresário de sucesso durante a gestão de seu amado pai;

Além disso, ainda temos a farra dos cartões corporativos, financiando despesas particulares como, por exemplo: Butox, operações plásticas, compras em free shopings, etc.

Ainda temos: Passeio de governadores em aviões de empresários e prefeitos comprando mansões em balneário de luxo.

Recentemente, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$ 2,4 bilhões. 

No Brasil, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deveria ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, engolindo R$ 1,16 bilhões. Ou seja, no Brasil cada km saíra 400 milhões, enquanto na China, o mesmo km, saiu por 57 milhões. (fonte: Jornal Zero Hora-RS)

Por aqui, segundo diziam, que os pobres estavam felizes. Disseram que eles viraram classe média, eles compraram de tudo nas Casas Bahia da vida, pagando a perder de vista, produtos que, em sua maioria sucumbiram antes da quitação de sua dívida.

Ficaram felizes porque seus filhos que terminaram o ensino fundamental, mesmo sem saber ler ou escrever direito, poderão, no futuro ingressar em uma faculdade, pelo Sistema de Cotas, e se tornarão “doutores”.

Ficaram, ainda, mais felizes ainda, porque puderam comprar celulares chineses com quatro chips, agora não tem dinheiro para por crédito em nenhum deles.  

Agora todos nós verificamos que nosso país está praticamente falido. Fruto dessa quadrilha que, buscando a perpetuação no poder, fraudou, enganou, roubou e outros adjetivos.

O que me surpreende é que tem gente que defende essa corja, até entendo que essas gangues como MST, CUT, UNE, etc. que recebiam grandes verbas do governo, fiquem brabos, mas o povo que vem sofrendo com o aumento da inflação e do desemprego, não dá para entender!

Além do mais, se o governo petista fosse tão bom, por que ainda existem tantos sem terra e sem teto?

De uma coisa estou certo: O movimento que mais cresceu em nosso país, foi o MSV. Movimento dos Sem Vergonha na cara.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena - maio/2016



  
              


FALANDO SOBRE MIGUEL PEREIRA-RJ

  A análise que vou fazer a seguir é fruto de minhas observações, nesses quase 24 anos que adquirimos nossa casa na cidade. Quando por aqu...