É comum se dizer, que
no Brasil existem 200 milhões de técnicos de futebol e de economistas. E todos
dizem que podem resolver tudo. A ciência econômica não é tão fácil se
administrar como o futebol.
A economia brasileira,
em razão dos erros cometidos por má de gestão, está passando uma fase
tenebrosa. Convivemos com dois modelos antagônicos, a inflação e a recessão.
No contexto da Economia, inflação é um
conceito que designa o aumento
continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido
literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.
O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens
e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários
fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
Já a recessão ocorre quando
a economia de um país entra em um ciclo de encolhimento, em vez de crescimento.
O indicador geralmente
usado para determinar se há recessão é o PIB (Produto Interno Bruto), soma de
tudo o que é produzido no país. No Brasil, ele é calculado pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado a cada três meses. No nosso
caso vem registrando resultados negativos ultimamente. O desemprego vem
aumentando em função disso.
É comum os governos
adotarem políticas recessivas para combater a inflação, e inflacionárias para
se combater a recessão. Ou seja, contra a recessão, aumento nos gastos públicos
(mais dinheiro na economia), o processo se inverte no caso de inflação.
Basicamente são remédios uma para outra.
O nosso caso é bem
mais grave, estamos convivendo com os dois modelos atualmente. O combate a um
piora o outro, e vai por ai...
A política econômica,
feita de maneira incompetente e desastrada, desenvolvida pelo governo petista,
levou o país a essa situação. Gastos elevados em políticas ditas como sociais e
ingerência criminosa nas estatais, tudo isso combinado com aumento na taxa de
juros, levaram a outrora emergente economia brasileira ao estágio atual, ou
seja: a bancarrota!
Se o país continuar nessa
marcha durante mais um período caracterizado por
numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das
transações comerciais, alta volatilidade do câmbio,
ai minha gente entraremos no que em Economia chamamos de depressão econômica,
nesse caso, a coisa se tornará muito mais séria e difícil de ser contornada.
Estamos muito próximos disso!
Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer - 1ª quinzena - junho/2016
Estamos muito próximos disso!
Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer - 1ª quinzena - junho/2016
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