quinta-feira, 23 de junho de 2016

A CRISE BRASILEIRA



É comum se dizer, que no Brasil existem 200 milhões de técnicos de futebol e de economistas. E todos dizem que podem resolver tudo. A ciência econômica não é tão fácil se administrar como o futebol.

A economia brasileira, em razão dos erros cometidos por má de gestão, está passando uma fase tenebrosa. Convivemos com dois modelos antagônicos, a inflação e a recessão.

No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.

O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
Já a recessão ocorre quando a economia de um país entra em um ciclo de encolhimento, em vez de crescimento.
O indicador geralmente usado para determinar se há recessão é o PIB (Produto Interno Bruto), soma de tudo o que é produzido no país. No Brasil, ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado a cada três meses. No nosso caso vem registrando resultados negativos ultimamente. O desemprego vem aumentando em função disso.
É comum os governos adotarem políticas recessivas para combater a inflação, e inflacionárias para se combater a recessão. Ou seja, contra a recessão, aumento nos gastos públicos (mais dinheiro na economia), o processo se inverte no caso de inflação. Basicamente são remédios uma para outra.
O nosso caso é bem mais grave, estamos convivendo com os dois modelos atualmente. O combate a um piora o outro, e vai por ai...
A política econômica, feita de maneira incompetente e desastrada, desenvolvida pelo governo petista, levou o país a essa situação. Gastos elevados em políticas ditas como sociais e ingerência criminosa nas estatais, tudo isso combinado com aumento na taxa de juros, levaram a outrora emergente economia brasileira ao estágio atual, ou seja: a bancarrota!
Se o país continuar nessa marcha durante mais um período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio, ai minha gente entraremos no que em Economia chamamos de depressão econômica, nesse caso, a coisa se tornará muito mais séria e difícil de ser contornada.

Estamos muito próximos disso!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª quinzena - junho/2016

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