Meus amigos:
Estamos presenciando uma
enorme gritaria sobre se deva ou não liberar os festejos carnavalescos.
O carnaval é uma festa
popular, prevista no nosso calendário, e ocorre, sempre, 47 dias antes da
Páscoa. Portanto, ninguém pode simplesmente cancelar essa data.
Seria a mesma coisa de
se proibir as comemorações da Páscoa, Natal e Ano Novo.
O que pode e deve
ocorrer são os estados e municípios simplesmente não destinar recursos públicos
para o evento, medidas as quais defendo.
O que acho uma tremenda bacaquice
de alguns é ficarem dizendo que o dinheiro que seria gasto no carnaval seja
aplicado em saúde. Para quê? Para ser gasto ou desviado para fins escusos, da
mesma maneira que o dinheiro recebido para o combate a pandemia? Façam-me o
favor!
Tem, também, a gritaria de
que pessoas que vivem e lucram com o carnaval seriam prejudicados.
Ora bolas, será que
esses mesmos estariam preocupados com a massa de desempregados, empresas que entraram
em falência e fecharam as portas em função da teoria do fique em casa?
Será que já é hora de se
criar meios de aglomerações? Vide o que ocorreu no ano passado após os
festejos, o vírus entrou de sola!
É preocupante ver shows
de artistas famosos, gente se comprimindo para acompanhá-los, e em até um
deles, certo governador, conhecido por “calçinha apertada”, que deveria dar o
exemplo, estava no palco rebolando feito uma minhoca.
Que tal esperarmos a
coisa melhorar para aqueles que curtem o carnaval poderem se divertir com
segurança!
Paulo Edgar Melo
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