A análise que vou fazer a seguir é fruto de minhas observações, nesses
quase 24 anos que adquirimos nossa casa na cidade.
Quando por aqui chegamos a cidade até era apresentável, porém, nos finais
de semana, o marasmo tomava conta dela. O comércio, aos sábados, fechava as
portas às 14 horas e só abria depois do meio-dia de segunda.
Todos comentavam que os principais empregadores do município eram a
prefeitura e o Bramil, e que os comerciantes locais, faziam apostas para
certificar em quanto tempo, os que abriam lojas comerciais por aqui, iriam
quebrar.
Não se via nenhuma melhoria para reverter esse processo.
A cidade vivia em função de uma inverdade criada pelo médico que deu nome
a cidade, que aqui era considerada o terceiro melhor clima do mundo. E daí,
será que alguém viria para cá para respirar?
Turismo era só o lago, ponte de Vera Cruz e poção.
Antigamente quando dizia que estava morando em Miguel Pereira, sempre
havia a pergunta: Onde fica?
Eu respondia que ficava perto de Vassouras e Paty do Alferes.
Aí vinha a resposta: Há, Paty da Festa do Tomate!
Vejo hoje alguns retrógrados reclamando que Miguel perdeu sua identidade.
Pergunto: Que identidade era essa? A que ficava perto de Paty? Façam-me o
favor!
Pelo menos, agora, somos chamados de Terra dos Dinos!
A cidade está muito bonita! Dá gosto ver os fins de semana cheios de
turistas.
As atividades estão caras? Sim, mas são para aqueles que vem de fora, e
não para moradores
O nível de desemprego despencou, hoje só não trabalha quem é vagabundo ou
aqueles que querem ser contratados como chefe. Esses ignoram que essas vagas
são destinadas aos possuidores de conhecimento e experiência para o cargo.
Para onde você olha são vistos lugares bonitos. Governador Portela, antes
esquecido, está todo revitalizado.
Alguns afirmam que o interior está abandonado! Só gostaria de frisar, que um
certo prefeito, que ficou por aqui por 20 anos, nada fez pela cidade e nem para
o interior. E tem gente que venera essa figura nefasta.
Sei que o progresso pode trazer, futuramente, problemas. Mas se você gosta
do nosso município, não fique por aí destilando seu veneno e torcendo contra.
Afinal estamos no mesmo barco. Erros ocorrem e acertos também. Cabe a
todos nós torcemos pelo local onde vivemos!
Paulo Edgar Melo
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