terça-feira, 2 de agosto de 2016

MORBIDEZ É UMA DOENÇA



Uma pergunta surgiu hoje de manhã, o que leva as pessoas a ficarem horas e horas ao redor de vítimas de acidentes ou de crimes?

Essas pessoas não podem ser normais!

Parece que sentem prazer em estarem ali!

Com a facilidade de acesso a internet surgiu os arautos das tragédias, basta que alguma coisa de ruim aconteça e pronto rapidinho já está na rede,     é uma exposição de corpos sangrentos e dilacerados, demonstrando total falta de respeito aos mortos e sobre tudo as suas famílias.

Acidentes acontecem em todos os lugares, mas esse bando de urubus só existe por aqui, especificamente no Brasil.

Voltando as redes sociais, diariamente recebemos fotos e de vídeos de animais, pessoas doentes, mutilações, etc.

Os motivos são diversos: Vamos divulgar para que as autoridades tomem conhecimento. Se não tomaram até agora não será em razão da publicação!


As piores publicações são aquelas em que se expõem doentes em fase terminal e pedem que se coloquem um AMÉM. Essas fotos já aparecem desde o extinto ORKUT e provavelmente as pessoas que aparecem nas fotos já partiram dessa para uma melhor há muito tempo, mas os chatos continuam a divulgá-las.


Uma das vítimas das mais contumazes é o padre Marcelo Rossi, ele já está de volta às celebrações de missas, mas vira e mexe aparece fotos e pedidos de amém para ele se recuperar.

Minha gente, as redes sociais podem dizer muito sobre sua personalidade, relacionamentos e comportamento. Você pode estar incomodando vários amigos sem perceber.


Fotos de bebês famintos, cães queimados e pessoas com desfigurações horríveis são de mau gosto, e não agradam a maioria das pessoas, então para que divulgá-las, bem, a menos que você se sinta bem fazendo isso, nesse caso procure um médico.

Uma regra que deve ser respeitada é aquela que diz que seu direito acaba quando começa os dos outros. Quem tem mania de divulgar coisas tenebrosas, guarde esse mau gosto para si, não é nada agradável abrir uma página de manhã e dar de cara com um cadáver em decomposição ou um animal decapitado. Então, respeitem aqueles que não gostam de tragédias!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª Quinzena de julho de 2016 



  

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