domingo, 24 de abril de 2016

A CULPA NÃO É DE DEUS!




Diz a lenda que o rio quando vai desembocar no mar, ao observar sua imensidão, ele sente medo.

Ele pensa em voltar, mas não pode, resolve mesmo cheio de medo encarar o seu destino e decide entrar pelo mar.

Ao concluir sua missão ele fica muito feliz. Agora ele e o mar são uma só matéria!
Todos nós tememos pelo desconhecido, muitos buscam na fé respostas para suas dúvidas.

Mas como se o ser humano é a mais insana das espécies. Adora um Deus invisível e mata a Natureza visível, sem perceber que essa Natureza é a mais importante criação do Deus que ele adora?

Muitos acham que só encontrarão com Deus dentro dos templos religiosos, se esquecem de que ele pode ser encontrado nos pássaros cantando em um dia de sol, nas flores se abrindo, nas estrelas do firmamento, em toda parte lá estará Ele.  Você não irá Vê-lo, mas pode acreditar, ele estará vendo e ouvindo você!

Você pode fazer de outra forma, procure-o dentro de si mesmo!

As antigas Escrituras mostram um Deus vingativo e terrível, quantas vezes ouvimos: Cuidado Deus vai lhe castigar! Em função disso buscamos explicar os nossos fracassos jogando a culpa sobre Ele. “Deus quis assim!”

Quis coisa nenhuma! Você faz as burradas e joga a culpa Nele?

Teve chance e não quis estudar e agora precisa de ajuda de bolsa família e tem coragem de dizer que é o designo divino. É muito fácil e cômodo transferir a culpa da sua incompetência.

Deus não escreve o objetivo e a missão que você tem na vida. Sua missão é a que você se atribui. Sua vida será do jeito que você criar.

Acredito que todos nós temos um objetivo, um objetivo em comum, independente do caminho escolhido para percorrer. Cabe a cada um de nós buscarmos a melhor forma para alcançar os nossos sonhos.

Lembre-se: “A sua felicidade não pode vir acompanhada da desgraça alheia”!

Sejamos leais e verdadeiros, humildes e benevolentes, amigos e companheiros e sobre tudo boas pessoas, porque a bondade é o único investimento que nunca vai á falência.
           
Publicado em janeiro de 2016 no Jornal Renascer  




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