Conheço muita gente
que já passou por situações extremamente esdrúxulas, como por exemplo, um
convidado exigir que não gostaria de ver ninguém comendo carne por se
vegetariano.
Isso é muito comum
entre os artistas que visitam ao nosso país impor uma série de exigências para
sua apresentação. É tal de não pode isso e aquilo, esses patetas se esquecem
que estão ganhando para isso.
Recentemente uma
comitiva do Irã, em função da reaproximação desse país com o mundo ocidental,
estava visitando a Itália onde seria recepcionada pelo governo italiano. Em
nota, essa comitiva mandou que durante esse almoço não poderiam ser servidos
bebidas alcoólicas e carne de porco, produtos esses, proibidos pelo islã.
Considero um desrespeito
as tradições de um país, é cantar de galo no poleiro alheio! O governo italiano
aceitou a exigência!
Já na França, essa
condição não prosperou o presidente do país François
Hollande achou um absurdo a exigência dizendo que não quebraria a tradição
francesa em servir os ótimos vinhos que são produzidos pelo país em cerimônias
oficiais e cancelou o evento.
O
fato que agora passo a descrever ocorreu nesse sábado de carnaval. Eu e minha
esposa fomos ao Point 17 em Governador Portela e, diga-se de passagem, oferecem
pratos da melhor qualidade.
O
restaurante estava bem cheio, um som ligado tocava marchinhas de carnaval, uns
até cantarolavam, o ambiente estava familiar e animado.
De
repente, o responsável pelo som abaixou o volume. Perguntado da razão informou
que uma senhora estava incomodada com o som e pediu que fosse desligado.
Pombas!
Era carnaval! Respeito quem não gosta, porém essas pessoas devem procurar
retiros, casas afastadas, ou seja, não devem sair por ai impondo sua vontade e,
enchendo o saco dos outros.
Conta-se
que na Inglaterra um árabe entrou em táxi.
Assim
que o motorista deu a partida, o passageiro de maneira ríspida determinou que o
som do carro fosse desligado. O
motorista perguntou qual a razão disso. O passageiro respondeu que sua religião
proibia que músicas fossem ouvidas, principalmente as ocidentais carregadas de
pecados. Além do mais não existia música no tempo de Maomé.
Calmamente
o motorista desligou o som, parou o carro e abriu a porta do passageiro. Por
que isso perguntou o árabe? O motorista respondeu: No tempo de Maomé não
existiam táxis, portanto faça o favor de descer e esperar um camelo.
Bem
feito!
Publicado no Jornal Renascer - Segunda quinzena de fevereiro de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário