domingo, 24 de abril de 2016

ESSA MANIA DE IMPOR NORMAS NA CASA DOS OUTROS!




Conheço muita gente que já passou por situações extremamente esdrúxulas, como por exemplo, um convidado exigir que não gostaria de ver ninguém comendo carne por se vegetariano.

Isso é muito comum entre os artistas que visitam ao nosso país impor uma série de exigências para sua apresentação. É tal de não pode isso e aquilo, esses patetas se esquecem que estão ganhando para isso.

Recentemente uma comitiva do Irã, em função da reaproximação desse país com o mundo ocidental, estava visitando a Itália onde seria recepcionada pelo governo italiano. Em nota, essa comitiva mandou que durante esse almoço não poderiam ser servidos bebidas alcoólicas e carne de porco, produtos esses, proibidos pelo islã.

Considero um desrespeito as tradições de um país, é cantar de galo no poleiro alheio! O governo italiano aceitou a exigência!

Já na França, essa condição não prosperou o presidente do país François Hollande achou um absurdo a exigência dizendo que não quebraria a tradição francesa em servir os ótimos vinhos que são produzidos pelo país em cerimônias oficiais e cancelou o evento.

O fato que agora passo a descrever ocorreu nesse sábado de carnaval. Eu e minha esposa fomos ao Point 17 em Governador Portela e, diga-se de passagem, oferecem pratos da melhor qualidade.

O restaurante estava bem cheio, um som ligado tocava marchinhas de carnaval, uns até cantarolavam, o ambiente estava familiar e animado.

De repente, o responsável pelo som abaixou o volume. Perguntado da razão informou que uma senhora estava incomodada com o som e pediu que fosse desligado.

Pombas! Era carnaval! Respeito quem não gosta, porém essas pessoas devem procurar retiros, casas afastadas, ou seja, não devem sair por ai impondo sua vontade e, enchendo o saco dos outros.

Felizmente, em função dos pedidos de muitos, o som foi restabelecido.



Conta-se que na Inglaterra um árabe entrou em táxi.

Assim que o motorista deu a partida, o passageiro de maneira ríspida determinou que o som do carro fosse desligado.  O motorista perguntou qual a razão disso. O passageiro respondeu que sua religião proibia que músicas fossem ouvidas, principalmente as ocidentais carregadas de pecados. Além do mais não existia música no tempo de Maomé.

Calmamente o motorista desligou o som, parou o carro e abriu a porta do passageiro. Por que isso perguntou o árabe? O motorista respondeu: No tempo de Maomé não existiam táxis, portanto faça o favor de descer e esperar um camelo.

Bem feito!

Publicado no Jornal Renascer - Segunda quinzena de fevereiro de 2016
  



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