No
Brasil, a carga tributária é de aproximadamente 36% do PIB.
Isso
significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um
terço do que o país produz.
Esses
recursos deveriam voltar para a sociedade em forma de serviços públicos. Mas
muitas vezes os cidadãos, além de pagar impostos, pagam do bolso por serviços
de educação, saúde e segurança. Ou seja, a renda disponível para consumo é
ainda menor do que a carga tributária dá a entender.
Existem países
europeus, altamente desenvolvidos, como é o caso da Dinamarca (48,2%), Suécia
(46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%). Ao contrário do Brasil, esses países
prestam serviços públicos de qualidade à população sem que ela precise recorrer
à iniciativa privada.
Segundo
estudos, o brasileiro tem de trabalhar cinco meses do ano somente para custear
a cobrança de tributos e em outros cinco meses para pagar, ao setor privado, os
serviços públicos essenciais que o Governo deveria garantir-lhe, com a
aplicação dos recursos em modelos eficientes de saúde, educação, moradia, entre
outros.
O
Código Tributário Brasileiro prevê o número de 92 tributos, isso mesmo, 92
tributos, e agora querem criar mais um a CPMF!
A
pergunta que não quer calar é: “Para onde vai todo esse dinheiro arrecadado?”
Os
jornais noticiam escândalos constantemente, são desvios de verbas públicas,
super faturamento de obras, maracutaias, super salários, etc. Tudo isso com o
nosso sagrado e suado dinheirinho.
O
Governo Federal alega que a criação da CPMF seria a salvação da economia
brasileira. A salvação não seria a extinção da roubalheira institucionalizada
no nosso país? Parar de financiar esses grupos de vagabundos que se escondem
atrás de siglas como MST, CUT, sindicatos fajutos, etc.?
A
situação da economia brasileira encontra-se em um beco sem saída, e não adianta
culpar situações externas, o problema é mesmo de má gestão.
Inflação
galopante, desemprego aumentando dia a dia, falta de credibilidade, se aqui
fosse um país sério como tantos lá fora, o atual governo já teria cantado para
subir.
Um
detalhe importante, todos os países ricos europeus são parlamentaristas. O
chefe de governo pisou na bola, está fora!
Por
aqui em Pindorama, temos que aturar desmandos, erros, gestão atrapalhada,
burrices e outros “méritos”.
O
brasileiro precisa urgentemente parar de se preocupar com o próprio umbigo e
nossos “governantes” parar de punir o contribuinte por seus muitos erros.
Senhora
“presidenta” o povo trabalhador é claro, não tem mais onde tirar, só os
vagabundos alérgicos ao trabalho, sustentados por nós através de programas
sociais devem satisfeitos com a atual situação.
Publicado no Jornal Renascer - primeira quinzena de março de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário