segunda-feira, 6 de julho de 2020

TORNANDO-ME PROFESSOR



Terminei o curso de Economia em novembro de 1983, nas Faculdades Integradas Moacyr Sreder Bastos.

Não quis parar, no ano seguinte me matriculei no curso de pós-graduação nas Faculdades Integradas Simonsen. Já havia completado quatro módulos quando recebi um telefonema do secretário geral da faculdade onde havia me formado que ela estava promovendo um curso de pós- graduação para professores.

Foram, na época, disponibilizadas 40 vagas e só haviam sido preenchidas 36, e eu teria sido indicado para uma dessas vagas existentes.

Meu currículo era muito bom, segundo ele, tinha sido o quarto colocado no vestibular e o segundo no curso. Perguntou se estaria interessado.

Claro que aceitei, saí do curso da Simonsen e fiz a matricula no curso.

Em 1985 comecei, de uma hora para outra passei de ex-aluno a colega de turma de meus antigos professores. De início, confesso, fiquei um pouco intimidado. Mas com o decorrer do curso, foi estabelecido um grande coleguismo.

Como a maioria só estava a fim do diploma, coisa que não acontecia comigo, comecei a me destacar no grupo. Minhas notas eram muito boas e foi assim até o final do curso.

O curso terminou em junho de 1985. Em julho do mesmo ano fui chamado a faculdade. O professor de Economia Internacional fora chamado para exercer um cargo, no Ministério da Agricultura em Brasília. A cadeira estava vaga e se eu gostaria de ocupá-la. De imediato, aceitei!

E assim começou a minha carreira no magistério superior.

Comecei como auxiliar de ensino. No ano seguinte passei a professor assistente e a seguir professor titular. Tudo isso em um intervalo de dois anos.

Lecionei nas cadeiras de Economia Internacional, Custos, Formação Econômica do Brasil, Economia I e II, orientador de monografias dos cursos de Economia e Ciências Contábeis.

Fui Chefe do Departamento de Economia e Mercados de 1990 a 1999.

Durante o ano de 1993 exerci a função de Coordenador do Curso de Economia.

Durante o período em que estive prestando serviços a instituição, fui membro da Comissão Permanente de Avaliação Institucional, do Conselho Superior de Pesquisa e Extensão e do Conselho Superior Universitário.

Em 1999 minhas atividades foram encerradas, problemas com um grupo antagônico levaram a minha saída.

Mergulhei a fundo nas minhas funções durante o período em que lá estive. Coordenei o grupo vencedor no Brasil no Projeto Desafio da Bolsa Universitário. Coloquei a Faculdade na mídia com o Projeto do Cálculo do Custo de Vida de Campo Grande, entre outros.

Infelizmente isso incomodava os incompetentes.  

Paulo Edgar Melo 
  


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