segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O MUNDO PIROU DE VEZ?




Lendo o jornal O Globo do dia 22/11, na coluna Gente Boa que falava da apresentação da cantora Grace Jones no Rio.

Dentro da coluna havia o seguinte comentário:

“O momento “legalize it’ foi assim: ela viu uma mulher muito bonita fumando logo na primeira fila e foi em sua direção. Pegou o baseado, e para delírio, da platéia, deu longas tragadas. Em seguida, tascou um beijão na boca da moça, que estava acompanhada do namorado. “Ele (e todo mundo) aplaudiu a cena”.

Se um gaiato, por um acaso, acendesse um cigarro, desses que se compram em qualquer padaria, seria vaiado e expulso do local. Traduzindo, maconha pode.

Alunos ocupam as escolas sobre o pretexto de melhoria do ensino público e contra a PEC, foi constatado que não sabem nem o que significa essa. Durante essas invasões não estudam, impedem os professores de darem aulas e de brinde depredam as instalações. 

O povo vai para as ruas contra a corrupção que assola nosso país, mas esquecem que é esse mesmo povo que elege esse bando de ladrões.

Quando a polícia vai prender os vagabundos, ocorrendo um tiroteio e inocentes são atingidos, todos acusam os policiais, nunca os bandidos.

Quando ocorrem blitz e veículos irregulares são apreendidos, sempre vão aparecer aqueles que dizem: Tiraram o ganha pão dos trabalhadores. 

O mundo pirou, enlouqueceu.  Hoje o que vale é a estética física!

Amor está em vias de extinção, a sinceridade foi trocada pela hipocrisia, pudor tornou-se ridículo, sentimento passou a existir somente nos fracos.

Roubar pode, desde que seja por alguma causa considerada justa. Os safados bem sucedidos tornam-se exemplos de sucesso e de admiração.

A máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem?

Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Esse é o mundo em que vivemos!

Para encerrar, vejam só o cúmulo da idiotice, tramita na Câmara do Rio um projeto do vereador Renato Cinco que inclui no calendário oficial da cidade, o Dia da Maconha Medicinal, que será comemorado em 27 de novembro.

Ou ele não tem coisa melhor para fazer, é doido varrido, ou é culpa desse mundo muito louco.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer – 1ª quinzena – dezembro 2016







domingo, 27 de novembro de 2016

UMA CIDADE CHAMADA ESPERANÇA



No interior do Brasil existe uma cidade, seu nome é Esperança!

Fica em um vale cercado de montanhas, seu povo é alegre e hospitaleiro. No chão não se vê nenhuma forma de lixo, as casas, sem murros ou cercas, possuem jardins bem cuidados.

Ninguém coloca seu lixo após a coleta ter passado. O trânsito é muito calmo e não se vê nenhum carro mal estacionado ou parado no meio da rua para que seus ocupantes possam bater papo atrapalhando a vida dos outros.

Todas as ruas são pavimentadas, não é utilizado asfalto, essa medida foi tomada para que a água possa se infiltrar pela terra.

No centro da cidade encontra-se uma grande praça totalmente arborizada, nela os pais levam os seus filhos para brincar nos finais de semana.

Não existem disputas eleitorais, pois os cargos eletivos não são remunerados. Isso significa que toda a arrecadação é destinada para melhorias da cidade.

A cidade é cercada por grandes fazendas, algumas históricas, que fazem a alegria dos que nelas visitam.

Próximo ao centro existe uma bela cachoeira extremamente limpa sendo uma das opções de lazer da comunidade.

Embora não possua uma universidade, a maioria dos jovens estuda em uma cidade que fica, aproximadamente, 20 km de distância. Ao se formarem acabam indo trabalhar em cidades próximas, porém, nos finais de semana sempre voltam.

No ensino básico todos estudam a matéria chamada cidadania, nela aprendem que seu direito termina onde começa o do outro. Esse conceito é responsável pelo progresso da cidade. Desde pequenas as crianças têm contato com todas as formas de respeito ao seu semelhante.

Infelizmente tudo isso é pura ficção, a realidade é bem diferente!

Vivemos num mundo onde a falta de respeito ao semelhante prospera. A hipocrisia virou uma ciência a ser estudada. A falsidade vem de onde menos esperamos. Enfim esse é o mundo em que vivemos!

Para aqueles que acreditam que um dia poderemos vir a morar em Esperança, façam a sua parte, eu já estou fazendo a minha.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena - nov/2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

SERÁ QUE VALE A PENA SER PREFEITO ATUALMENTE?



Fico imaginando uma resposta razoável para essa pergunta.

Gastam-se fábulas de dinheiro em candidaturas onde um só ganhará! Qual seria o objetivo disso, poder? Que poder seria esse?

Em função da grave crise que nos últimos anos vem assolando o nosso país, quase todas as prefeituras estão quebradas, as que ainda não estão, vão quebrar em breve.

A principal razão disso é a queda na arrecadação e no repasse das verbas. Em alguns casos a redução foi em torno de 50%.

Por qualquer parâmetro que se use, a situação financeira geral dos estados e dos municípios brasileiros é grave. Ainda que exista uma variação considerável nas finanças das prefeituras e dos governos estaduais, o cenário global é de receitas em queda (por causa da redução da atividade econômica) e de orçamentos fortemente comprometidos com folhas de pessoal e pagamentos de encargos financeiros.

O que se vê nos palanques são candidatos que só faltam prometer fazer chover. São promessas mirabolantes totalmente fora da realidade atual. O pior é que tem gente que acredita!

Onde vão arrumar dinheiro para tudo isso?

Falam em parcerias com os governos estaduais e federal, como assim, eles também não estão quebrados?

Como dizia o personagem Odorico Paraguaçu: “Palavras são palavras, nada mais que palavras.”

Houve uma época em que muito dinheiro foi injetado nos municípios, o principal foi os royalties do petróleo. Alguns souberam aproveitar, outros não. Muitos recursos foram desperdiçados em coisas fúteis que nada trouxeram benefícios aos municípios.

Agora conseguiram quase quebrar a PETROBRAS, e a grana encolheu.
Volto à pergunta inicial, para que tantos gastos para se administrar municípios falidos?

Continuo sem uma resposta aceitável. Criticar governos anteriores não vai mudar a situação, dizer que vai fazer melhor duvido muito. Austeridade na administração é pouco provável, os pactos de campanha não vão permitir.

Estamos nas mãos desses que se dizem salvadores da pátria, é esperar para ver.

Faço uma sugestão de slogan para a maioria dos candidatos: “RUIM POR RUIM, VOTE EM QUALQUER UM MENOS EM MIM."

Paulo Edgar Melo



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O LEGADO OLÍMPICO



Nasci no Rio de Janeiro, sou carioca com muito orgulho! Vivi lá a maior parte de minha vida, embora já não curta mais a agitação da cidade.

Nos últimos anos o Rio teve a oportunidade de sediar dois eventos esportivos, o PAN e a Olimpíada. Sei que muita gente foi contra o último evento e até torceram para que tudo desse errado, mas se deram muito mal!

Foi um SUCESSO!

O Rio mudou sua cara! Tive a oportunidade de participar de um jogo de vôlei no Maracanãnzinho, fui ao centro da cidade, visitei o Centro de Treinamento do Campo dos Afonsos, fui de Deodoro até a Barra da Tijuca em menos de quinze minutos pela Transolímpica que, ainda, não estava aberta ao público, mas fui num carro do COI, onde meu filho está trabalhando.

O centro está uma maravilha, a Praça Mauá está linda, sobretudo com a construção do Museu do Amanhã.

A retirada do trambolho da Perimetral deu vida nova a Zona Portuária que estava abandonada.
Além disso, o Rio ganhou: Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Ampliação do Elevado do Joá, BRT Transolímpica e Transoeste, Linha 4 do Metrô Rio- (Barra da Tijuca – Ipanema),  Porto Maravilha, Obras contra enchentes (Praça da Bandeira), entre outras melhorias.
Alguns dos locais de competição serão desmontados, mas, em sua maioria, ficarão a disposição da população, como por exemplo, o complexo de Deodoro.
O Rio ganhou muito mais que perdeu, foi muito bom ver o povo orgulhoso nas ruas, turistas empolgados com que estavam vendo, enfim todo mundo feliz, dava para sentir o clima harmonioso por todos os lados.
Pelo menos durante o período dos Jogos Olímpicos deu para esquecer os problemas como corrupção, petrolão, mensalão e outros “ão”.
Falhas aconteceram, mas elas ocorrem em todos os lugares. No computo geral o Rio deu um show. Tenho certeza que os que aqui vieram, ao partirem levarão boas lembranças do que viram, participaram, ouviram e, sobretudo, sentiram.
Pena que nossas cidades nunca poderão sediar uma Olimpíada, já pensou nas melhorias que para aqui viriam?
Críticas para a redação.

Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena de agosto/2016

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O ESPÍRITO OLÍMPICO




Em época de Olimpíadas todos respiram esporte. Restaurantes, lojas e campanhas publicitárias se voltam para este evento e também para o seu local, dessa vez, a Cidade do Rio de Janeiro.

No mundo esportivo, não existe espetáculo mais grandioso do que os Jogos Olímpicos. Superação de limites, motivação de atletas, desafios, lágrimas de glória ou de desespero se misturam em quadras, tatames e ginásios. Este espírito toma conta da vibração, das emoções e do desejo daqueles que duelam e combatem para medir forças com os melhores de sua modalidade no mundo.

Posso concordar que existem formas melhores de gastar dinheiro, saúde, educação, etc. Porém esses gastos investidos no evento representam uma casca de noz em comparação ao oceano da roubalheira que nosso país vem sofrendo nos últimos 12 anos.

Em função dos jogos, o Rio teve um avanço jamais visto. Ampliação da rede do Metro, revitalização de locais antes abandonados que melhoraram, sensivelmente, a infra-estrutura da cidade.

A Rio-2016 mudou a cara da cidade do Rio de Janeiro!

O que está feito, está feito, não dá para voltar a trás. A Olimpíada está ai, não há menor possibilidade de retrocesso. Agora me aparece um bando de urubus agourentos, torcer para que tudo dê errado.

Está certo que o nome do Brasil está em jogo, mas os jogos pertencem ao RIO. O que aconteceu em Angra e em alguns locais da baixada foi RIDÍCULO, onde um pequeno número de PATETAS tentou apagar o Fogo Olímpico. Será que não sabiam que existiam várias lamparinas acesas guardadas?

Sou carioca com muito orgulho e como tal fiquei muito feliz com a repercussão internacional da abertura dos jogos. A imprensa, de várias partes do mundo, derramou elogios para a estrutura montada para o evento. Quase que na totalidade se viu comentários: Espetacular, magnífico, etc. Gostando ou não, tem que se reconhecer que foi um dos mais belos espetáculos apresentados em uma abertura. 

Deu orgulho de ser brasileiro e ter nascido no Rio.

Na contra mão dos detratores torço para que tudo dê certo e que o Rio de Janeiro ofereça a melhor Olimpíada de todos os tempos.

Aos críticos de plantão sugiro que deixem suas mágoas para se manifestarem nas próximas Eleições não votando em candidatos suspeitos.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª Quinzena de agosto de 2016 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

COMPLEXO DE VIRA LATA



Entende-se por "complexo de vira-lata" a inferioridade em que uma pessoa se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo.

Existem pessoas que são Narcisoàs avessas, que cospem na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a falta de autoestima.

Em nossas cidades é fácil notar essas pessoas que só se manifestam buscando denegrir toda e qualquer tentativa de melhoria do lugar onde vivemos.

As críticas são sempre destrutivas, nada está bom, acham defeito em tudo. O pior é que torcem para que tudo dê errado.

Será que essas pessoas amam o lugar onde vivem?

Por que será que sempre acham que o dinheiro gasto ficaria melhor sendo utilizado em outra obra?

Não vejo soluções para esse problema, mas não consigo me desfazer da impressão de que, talvez, se essas pessoas tivessem um pouco mais orgulho da própria identidade, nossas cidades ficariam ainda mais incríveis.

No caso de Miguel, cidade considerada turística, que se vale de um conceito outrora criado pelo médico Miguel Pereira de 3º melhor clima do mundo e não comprovado cientificamente, notamos que nossas atrações são bem limitadas, porém, não deixam de serem belas.

Quando alguém posta uma foto do nosso Lago de Javary, logo surgirão críticas do tipo: está sujo, etc. Quando surge um projeto de um trem turístico, o pau come: besteira, será caro, poderia gastar o dinheiro em outra coisa, etc.

Felizmente os críticos de plantão não são a maioria, essas afirmações negativas, que não são nada boas para nossa cidade, cessarão quando o governante for aquele que eles apoiaram. Ai será outra história, outros certamente surgirão.

Sempre existirá um caminho a ser trilhado, e acreditem o importante não é chegar a algum lugar específico, e sim sermos capazes de manter a alegria ao caminhar, seja lá para onde for!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 2ª Quinzena de julho de 2016 


MORBIDEZ É UMA DOENÇA



Uma pergunta surgiu hoje de manhã, o que leva as pessoas a ficarem horas e horas ao redor de vítimas de acidentes ou de crimes?

Essas pessoas não podem ser normais!

Parece que sentem prazer em estarem ali!

Com a facilidade de acesso a internet surgiu os arautos das tragédias, basta que alguma coisa de ruim aconteça e pronto rapidinho já está na rede,     é uma exposição de corpos sangrentos e dilacerados, demonstrando total falta de respeito aos mortos e sobre tudo as suas famílias.

Acidentes acontecem em todos os lugares, mas esse bando de urubus só existe por aqui, especificamente no Brasil.

Voltando as redes sociais, diariamente recebemos fotos e de vídeos de animais, pessoas doentes, mutilações, etc.

Os motivos são diversos: Vamos divulgar para que as autoridades tomem conhecimento. Se não tomaram até agora não será em razão da publicação!


As piores publicações são aquelas em que se expõem doentes em fase terminal e pedem que se coloquem um AMÉM. Essas fotos já aparecem desde o extinto ORKUT e provavelmente as pessoas que aparecem nas fotos já partiram dessa para uma melhor há muito tempo, mas os chatos continuam a divulgá-las.


Uma das vítimas das mais contumazes é o padre Marcelo Rossi, ele já está de volta às celebrações de missas, mas vira e mexe aparece fotos e pedidos de amém para ele se recuperar.

Minha gente, as redes sociais podem dizer muito sobre sua personalidade, relacionamentos e comportamento. Você pode estar incomodando vários amigos sem perceber.


Fotos de bebês famintos, cães queimados e pessoas com desfigurações horríveis são de mau gosto, e não agradam a maioria das pessoas, então para que divulgá-las, bem, a menos que você se sinta bem fazendo isso, nesse caso procure um médico.

Uma regra que deve ser respeitada é aquela que diz que seu direito acaba quando começa os dos outros. Quem tem mania de divulgar coisas tenebrosas, guarde esse mau gosto para si, não é nada agradável abrir uma página de manhã e dar de cara com um cadáver em decomposição ou um animal decapitado. Então, respeitem aqueles que não gostam de tragédias!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª Quinzena de julho de 2016 



  

VAMOS FALAR UM POUCO DE POLÍTICA?


A TV aberta vem sendo inundada por uma série de propagandas de cunho político. O que me vem causando espanto é o falatório dos partidos ligados a esquerda, notoriamente os comunistas em usar, constantemente, a palavra democracia.

Será que existe liberdade de expressão nos poucos países que ainda utilizam esse regime? Cuba por acaso é democrática?  Os três poderes lá eram o “Comandante Fidel Castro”, agora foram substituídos “democraticamente” por seu irmão. Façam-me o favor!

Outro termo muito usado contra os que não comungam com essa ideologia é chamá-los de fascistas. Será que eles sabem o significado do termo?

O que vem a ser o fascismo: Movimento político e filosófico ou regime (como o estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922), que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador.

O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Os seus membros são na sua grande maioria proveniente da classe operária e da pequena burguesia rural e urbana. Prevalece o culto a personalidade, como exemplo posso citar Coréia do Norte, representada pelo “grande” Kim Jung Woon.

Acho que fascistas são eles!

É comum assistir a discursos inflamados, onde os guerrilheiros que participaram da luta armada, afirmam que estavam lutando pela democracia. Lutaram porcaria nenhuma! Eles queriam derrubar o regime militar para implantar uma ditadura do proletariado, ou seja, o comunismo!


Sei que alguns foram torturados e mortos, porém cometeram assassinatos, assaltaram bancos, explodiram bombas, sequestraram, etc. Não eram nenhuns santinhos.

Abomino qualquer forma de ditadura, seja ela de esquerda ou de direita. O Estado democrático permite a liberdade partidária, mas ouvir isso dessas bocas é brincadeira. Li na internet que comunista falar sobre democracia é a mesma coisa que uma prostituta dissertar sobre os benefícios da virgindade.

O pior é que tem muita gente boa que acredita nessa conversa.

Paulo Edgar Melo

Publicado  no Jornal Renascer - 2ª Quinzena de junho de 2016 



sexta-feira, 24 de junho de 2016

OS DESTRUIDORES DA NATUREZA



Domingo passado (09/05), eu e minha esposa, indo para Petrópolis, verificamos um aglomerado de pessoas, que fotografavam latas de lixo.

O que levaria pessoas a esse ato?

Para nosso espanto observamos um bando de quatis, uns 30, que atacavam os sacos de lixo a procura de alimentos. Eles já não encontram seus alimentos nas matas.

O pior de tudo sem se preocupar com o maior predador existente na face da terra, nós os seres humanos! Chegavam bem perto do grupo!

O que estamos fazendo com a mãe Natureza?

É só observar grandes áreas na serra de Miguel Pereira e em Paty do Alferes. Locais que antes deveriam ser ocupados por florestas, hoje são apenas locais abandonados ou ocupados pela predatória pecuária extensiva.

Ainda é comum a ocorrência de queimadas e incêndios florestais em nossa região nesta época do ano, sobretudo por fatores climáticos e pelo uso indiscriminado do fogo. Fazer uma queimada sem controle pode causar sérios prejuízos à fauna e flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias.

Num primeiro momento, as queimadas podem funcionar como fertilizantes do solo, uma vez que as cinzas produzidas são convertidas em nutrientes vegetais pelos microorganismos da terra. No entanto, a queima sucessiva de uma mesma região pode matar esses mesmos microorganismos, tornando o solo cada vez mais empobrecido e impróprio para a agricultura. 

Outro motivo não menos importante, são os incêndios criminosos aqueles causados nas margens de rodovias que se alastra rapidamente com os ventos fortes. 

Causando acidentes dificultando a visão dos motoristas que trafegam nesta época pelo Estado.

O fogo também acaba levando para dentro das residências, cobras, escorpiões, aranhas, ratos, entre outras espécies que fora do seu habitat natural, que podem vir a causar acidentes aos seres humanos.

Esse procedimento traz ainda consequências no clima e no ciclo das águas. Os pastos e as lavouras absorvem menos energia solar do que a vegetação original e podem contribuir para uma redução de chuvas e um aumento na temperatura da região. Ou vocês ainda não notaram que o clima da nossa região está mudando?

A natureza demorou milhões de anos para equilibrar os ecossistemas, e nós, os “SERES SUPERIORES”, estamos destruindo tudo ao nosso redor!


Ela se vinga!.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer – 1ª quinzena – maio/2016  

ÉTICA, JOVENS, ETC.



O povo brasileiro assiste atônito, à série de desmandos e acordos políticos destinados, de um lado, a preservar o mandato da atual presidente da República e, por outro, destituí-la do poder.
As estruturas dos poderes, Legislativo e Executivo nunca foram tão abaladas como nos últimos anos, dada a incrível e lúdica sequência de escândalos que devastaram o resíduo confiança que havia em alguns setores da política.
Máscaras caíram; o partido do governo, outrora baluarte da decência e da moralidade na administração pública, após alguns anos no poder, mostrou a podridão que permeava suas entranhas, com vários de seus nomes ilustres sendo protagonistas dos mais tristes episódios de maltrato à coisa pública já vistos nos país.
Se no aspecto político o país chafurda na lama, com poucas esperanças, a economia reflete claramente o descaminho em que nos encontramos, sem que ninguém saiba o que fazer e, mesmo sabendo, sem ter credibilidade suficiente para mobilizar setores da sociedade para auxiliar em um projeto de recuperação nacional.
Credibilidade: essa é a palavra-chave. Podemos perder tudo, como já disse um ex-presidente da República, menos a credibilidade. E foi justamente isso que aconteceu com o governo brasileiro.
Nesse cenário de incertezas e de vergonha interna e externa, como ficam nossos jovens?
Que tipo de cidadão nossa sociedade formará, se não ficar evidente a repulsa por toda a bandalheira que assola a nação?
Que tipo de ética será transmitido aos mais novos, se as ações atuais não convergirem para a aplicação plena da Lei, visando o ideário da Justiça, sem tergiversações?
O negócio é pagar para ver, isso o brasileiro já está bem acostumado. Pagamos caro por serviços que deveriam ser oferecidos, mas nos são negados por pura incompetência dos nossos dirigentes.
Não basta dizer que os jovens são a esperança do amanhã; isso é totalmente superado. Os jovens necessitam ver, nos adultos de agora, algo que os inspire a crer que vale a pena ser honesto, trabalhador e estudioso, o que é muito difícil em um país que valoriza mais os profissionais do chamado “show business” do que um médico que estuda sete anos ou mais para salvar vidas.
Como vários dizem e poucos praticam: “as palavras inspiram; já os exemplos, estes arrastam”.
O jeito é esperar que possamos mudar o nosso comportamento, no sentido de gerar um legado para os que vão nos suceder no futuro.

Paulo Edgar Melo
Publicado no Jornal Renascer – 2ª quinzena – abril/2016  

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A CRISE BRASILEIRA



É comum se dizer, que no Brasil existem 200 milhões de técnicos de futebol e de economistas. E todos dizem que podem resolver tudo. A ciência econômica não é tão fácil se administrar como o futebol.

A economia brasileira, em razão dos erros cometidos por má de gestão, está passando uma fase tenebrosa. Convivemos com dois modelos antagônicos, a inflação e a recessão.

No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar.

O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.
Já a recessão ocorre quando a economia de um país entra em um ciclo de encolhimento, em vez de crescimento.
O indicador geralmente usado para determinar se há recessão é o PIB (Produto Interno Bruto), soma de tudo o que é produzido no país. No Brasil, ele é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado a cada três meses. No nosso caso vem registrando resultados negativos ultimamente. O desemprego vem aumentando em função disso.
É comum os governos adotarem políticas recessivas para combater a inflação, e inflacionárias para se combater a recessão. Ou seja, contra a recessão, aumento nos gastos públicos (mais dinheiro na economia), o processo se inverte no caso de inflação. Basicamente são remédios uma para outra.
O nosso caso é bem mais grave, estamos convivendo com os dois modelos atualmente. O combate a um piora o outro, e vai por ai...
A política econômica, feita de maneira incompetente e desastrada, desenvolvida pelo governo petista, levou o país a essa situação. Gastos elevados em políticas ditas como sociais e ingerência criminosa nas estatais, tudo isso combinado com aumento na taxa de juros, levaram a outrora emergente economia brasileira ao estágio atual, ou seja: a bancarrota!
Se o país continuar nessa marcha durante mais um período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio, ai minha gente entraremos no que em Economia chamamos de depressão econômica, nesse caso, a coisa se tornará muito mais séria e difícil de ser contornada.

Estamos muito próximos disso!

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 1ª quinzena - junho/2016

BRASIL: O PAÍS DA ROUBALHEIRA



Cada vez mais me convenço que nunca se roubou tanto em nossa terra. Diariamente novas denúncias vêm à tona, a Operação Lava a Jato é prova disso.

Diariamente novas denúncias aparecem na mídia, será que tem alguém no meio político que não estejam envolvidos em nenhuma falcatrua?

Vivemos em um país onde um ministro de Estado consegue aumentar em vinte vezes seu patrimônio em pouquíssimo tempo;

Que filho de ministro consegue aumentar o seu em 187%, durante a gestão do pai;

 Que filho de ex- presidente, que antes catava bosta de elefante no zoológico de São Paulo, se torna um rico empresário de sucesso durante a gestão de seu amado pai;

Além disso, ainda temos a farra dos cartões corporativos, financiando despesas particulares como, por exemplo: Butox, operações plásticas, compras em free shopings, etc.

Ainda temos: Passeio de governadores em aviões de empresários e prefeitos comprando mansões em balneário de luxo.

Recentemente, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$ 2,4 bilhões. 

No Brasil, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deveria ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, engolindo R$ 1,16 bilhões. Ou seja, no Brasil cada km saíra 400 milhões, enquanto na China, o mesmo km, saiu por 57 milhões. (fonte: Jornal Zero Hora-RS)

Por aqui, segundo diziam, que os pobres estavam felizes. Disseram que eles viraram classe média, eles compraram de tudo nas Casas Bahia da vida, pagando a perder de vista, produtos que, em sua maioria sucumbiram antes da quitação de sua dívida.

Ficaram felizes porque seus filhos que terminaram o ensino fundamental, mesmo sem saber ler ou escrever direito, poderão, no futuro ingressar em uma faculdade, pelo Sistema de Cotas, e se tornarão “doutores”.

Ficaram, ainda, mais felizes ainda, porque puderam comprar celulares chineses com quatro chips, agora não tem dinheiro para por crédito em nenhum deles.  

Agora todos nós verificamos que nosso país está praticamente falido. Fruto dessa quadrilha que, buscando a perpetuação no poder, fraudou, enganou, roubou e outros adjetivos.

O que me surpreende é que tem gente que defende essa corja, até entendo que essas gangues como MST, CUT, UNE, etc. que recebiam grandes verbas do governo, fiquem brabos, mas o povo que vem sofrendo com o aumento da inflação e do desemprego, não dá para entender!

Além do mais, se o governo petista fosse tão bom, por que ainda existem tantos sem terra e sem teto?

De uma coisa estou certo: O movimento que mais cresceu em nosso país, foi o MSV. Movimento dos Sem Vergonha na cara.

Paulo Edgar Melo

Publicado no Jornal Renascer - 2ª quinzena - maio/2016



  
              


FALANDO SOBRE MIGUEL PEREIRA-RJ

  A análise que vou fazer a seguir é fruto de minhas observações, nesses quase 24 anos que adquirimos nossa casa na cidade. Quando por aqu...